O material existente na extinta Livraria Byblos, em Lisboa, foi esta quarta-feira quase totalmente vendido em leilão.
Sempre imaginei que o paraíso fosse uma livraria», é uma frase de Jorge Luís Borges que continua a emoldurar uma parede naquela que se propôs ser a maior livraria do país e que agora acumula dívidas e frustrações.Esta quarta-feira foram leiloados 50 mil livros e diverso material, como prateleiras, estantes, mesas, cadeiras, peluches, material didáctico e de cafetaria.Carlos Gomes, o responsável da leiloeira, disse que a Byblos está fechada há mais de um ano, sendo que alguns livros ainda foram entregues aos fornecedores.A atracção do preço atraiu pouca gente, mas mesmo assim Carlos Gomes considerou que o leilão «teve um bom resultado», ainda que o dinheiro conseguido não sirva para pagar a todos os credores.A Byblos foi a maior livraria do país e a primeira no mundo com um sistema tecnológico de ecrãs tácteis que permitia localizar o livro na prateleira.